quarta-feira, 28 de julho de 2010
Computador e Sociedade: aspectos sociais, econômicos e culturais da utilização das TI
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Ética profissional
Deontologia (do grego deon, "dever, obrigação" + logos, "ciência"), é uma das teorias normativas segundo as quais as escolhas são moralmente necessárias, proibidas ou permitidas. Portanto inclui-se entre as teorias morais que orientam nossas escolhas sobre o que deve ser feito.
Pode-se falar, também, de uma deontologia aplicada, caso em que já não se está diante de uma ética normativa, mas sim descritiva e inclusive prescritiva. Tal é o caso da chamada "Deontologia Profissional".
É consenso de muitos autores e estudiosos que ética profissional está intimamente ligada aos princípios individuais que norteiam a conduta do ser humano diante dos fatos no seu dia-a-dia e nos rumos que cada pessoa busca através de sua existência.
Antônio Lopes, professor da USP, apresenta o conceito bastante preciso para Ética Profissional em seu livro “Ética Profissional”.
“Ética profissional é um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão.”
Tal conduta muitas vezes torna-se algo bastante complicado, pois os seres humanos caem sobre decisões que põem em prova atitudes individualistas ou coletivistas... A todo instante o homem está colocado em prova. Virtudes humanas são cobradas na Ética Profissional. Honestidade, lealdade, sigilo, competência, prudência, coragem, compreensão, perseverança, humildade, otimismo e outras qualidades são esperadas.
Antônio Lopes, da USP, define Código de Ética como segue:
“Um Código de Ética é um acordo explicito entre os membros de um grupo social. E deve descrever um modelo de conduta para seus membros.”
Atualmente muitas entidades de classe representadas por associações e conselhos formulam códigos de conduta para nortear os caminhos de determinado grupo social. Exemplos de códigos de conduta não faltam. Temos o dos profissionais de medicina, dos engenheiros, dos advogados, dos administradores e muitos outros.
Embora exista um número bastante considerável de códigos de conduta muitos deles não representam o acordo entre todos os membros do grupo social que representam. Para esse código expressar as expectativas e anseios de um grupo social é necessário que ele seja constituído de forma a representar todos os seus integrantes.
Estudiosos afirmam que a forma correta de se construir códigos de conduta é partir de acordos bases, em que são coletadas as idéias dos indivíduos em grupos que, posteriormente serão compiladas em um único documento e votadas por todos os representantes do grupo.
Na questão profissional, os problemas mais comuns com os quais os profissionais da área se vêem envolvidos são: a influência do computador na vida das pessoas, o direito autoral dos sistemas e programas e a pirataria de software.
A introdução do computador nas empresas, agilizando o processo de execução das atividades e proporcionando maior segurança e veracidade às informações, acabou por ocasionar a demissão de pessoas que não eram consideradas necessárias devido às mudanças de procedimentos e rotinas de trabalho. Pode ser observado que o computador reduziu drasticamente o tempo de execução das atividades, é usado como suporte inclusive para os negócios das empresas, mas não houve preocupação, por parte das empresas nem da sociedade, em geral, com os fatores humanos envolvidos.
No caso de demissão de funcionários pelo desenvolvimento de novas aplicações, como fica a questão ética? O profissional de informática tem noção do que o sistema que desenvolve pode acarretar? Se tiver esta noção, o profissional tem a preocupação em reciclar os potenciais funcionários demitidos para novas funções?
Com relação ao direito autoral dos sistemas e programas e a pirataria do software existe muita controvérsia. Há os que defendem a pirataria, pautados na justificativa do preço dos produtos de software que são inacessíveis para o conjunto da população. Neste aspecto, a opção por software livre representa uma alternativa ética para pessoas que recorrem à pirataria quando não podem ou não estão dispostas a adquirir licenças de software para uso doméstico.
http://tpd2000.vilabol.uol.com.br/etica2.htm
http://www-usr.inf.ufsm.br/~cacau/elc202/DanielKratz.html
http://wapedia.mobi/pt/Deontologia
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Ética e Moral
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Informática na Educação
A abordagem instrucionista não exige muito investimento na formação do professor, apenas o seu conhecimento acerca do uso de cada software. No entanto, através desse método, o objetivo de preparar cidadãos que se tornem capazes de enfrentar as transformações pelas quais a sociedade passa, muitas vezes não é atingido, assim como ocorre com o método tradicional de ensino.
Por outro lado, o enfoque construcionista apresenta enormes desafios, entre eles, entender o computador como uma nova forma de representar o conhecimento, provocando um redimensionamento dos conceitos existentes e permitindo a busca e compreensão de novas idéias; a análise cuidadosa do significado de ensinar e aprender e do papel do professor, que precisa estar atento ao ambiente para saber como e porque integrar o computador na prática pedagógica, levando à vivência de novas experiências.
Piaget diz que o conhecimento ocorre quando, sobre os objetos, acontecem ações físicas ou mentais, que provocam um desequilíbrio e resultam na assimilação e acomodação das mesmas, gerando a construção de esquemas. Afirma também que ao interagir com o objeto do conhecimento, o sujeito não interage unicamente de forma cognitiva, mas também social e afetivamente. Assim, interage não só com o objeto, mas com o meio. Segundo Vygotski, para se colaborar com o desenvolvimento de uma criança é preciso antes desafiá-la a construir novas estruturas. Dessa forma, se sobressai o enfoque construcionista em relação ao instrucionista no aprendizado.
Fontes:
http://www.divertire.com.br/educacional/artigos/7.htm
http://www.pgie.ufrgs.br/alunos_espie/espie/silviab/public_html/espieufrgs/espie00005/artigofinal.html